Defesa central português revelou alguns segredos do treinador Rúben Amorim numa entrevista à Sporttv +.
“Rotatividade? Aconteceu no Campeonato, na Taça de Portugal ou na Liga Europa e as coisas funcionam. O Bragança e o Paulinho, por exemplo, têm uma ligação especial; se joga Bragança a 10 é diferente do que quando joga o Morita e o Hjulmand. Há uma série de automatismos que vamos ganhando. É a estratégia do mister. É difícil sabermos quem joga até à véspera dos jogos, e por vezes só percebemos por pequenos sinais pois já o conhecemos: Sabemos que ninguém joga 3 jogos consecutivos ou que em determinado jogo precisa de um ala mais ofensivo, mas ainda assim há supresas. Dois dias antes o treino é só treino estratégico com a equipa B a fazer de adversário, e os 22 jogam em cada parte. Neste treino sabemos que um detalhe como uma má receção pode decidir”.
“Nunca tive um treinador tão estratégico pois todos os jogadores sabem o espaço que têm de ocupar. O míster está numa outra dimensão ao que estava habituado. Ele é especial e o respeito do jogador pelo treinador tem a ver com o conhecimento que ele tem do jogo. Ele ao intervalo pega no quadro, diz que está a acontecer isso e nós dizemos ‘isto faz sentido’. O conhecimento que ele tem permite-nos fazer o melhor trabalho possível e, por isso, é possível entrarem 4 e saírem 4”.