Treinador explica saída antes do Sporting receber troféu da Allianz Cup e condena ação de Diamantino Figueiredo: “Vamos tratar do assunto internamente”.
“A opinião que tinha sobre o falatório é o mesmo que tinha: pegam sempre em situações negativas e transformam em casos incríveis do futebol português e isso é que vende. A Taça da Liga é a competição que está cada vez melhor, parabéns ao Proença e às pessoas da Liga que organizam. Acho que não foi uma arbitragem exemplar, apitava tudo e mais alguma coisa. Foi um excelente trabalho do VAR, esteve muito bem no penálti. Pena é que há um ano na Vila das Aves, o mesmo Bruno Esteves, num lance igual, não assinalou nada. Ainda bem que melhorou e o VAR é bom para o futebol. Não foi uma arbitragem positiva, o jogo quer-se rápido e intenso e foi constantemente interrompido.
Sobre a entrega das medalhas, é mau para uma equipa que perde subir uma escadaria onde estão adeptos adversários, é uma situação a rever pela Liga. Insulto gratuito e cuspidelas já não existem, e todo o staff levou com isso. Ou havia uma zona neutra para recebermos as medalhas ou recebíamos no relvado. Depois da derrota, levar com insultos, cuspidelas, com todo o tipo de mimos dos adeptos do Sporting… para nós não era fácil ficarmos 5 minutos a levar no relvado com isqueiro e moedas… Se o ato do Diamantino é condenável? É, assumimos essa responsabilidade. É condenável, vamos tratar do assunto internamente. Se há justificação para isso? Não digo que exista, mas houve provocação. Não é normal nele, é uma pessoa tranquila. O FC Porto contratou-me para ter mau perder, para ganhar finais. Estranho era se ficasse contente ao perder. Tenho muito mau perder. Fico mal disposto”, afirmou.